A confiança do consumidor dos Estados Unidos aumentou levemente no início de agosto, ajudado pela queda nos preços de gasolina, à medida que as expectativas para inflação melhoraram, enquanto a produção industrial também subiu no último mês, mostraram dados divulgados nesta sexta-feira.

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Mas os dados modestamente positivos não foram suficientes para aliviar os temores de que o consumo possa enfraquecer mais para frente neste ano, com a recessão pesando sobre o consumidor e os níveis de inflação ainda altos em comparação com um ano atrás.

"O melhor tom de leitura do índice de confiança se deu devido à forte queda dos preços do petróleo", disse Joshua Shapiro, economista chefe norte-americano do MFR Inc. em Nova York.

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"No entanto, uma tendência de consumo bastante fraco é o cenário mais provável a curto e médio prazos."

Segundo a pesquisa Reuters/Universidade de Michigan, o índice de confiança subiu para 61,7 no início de agosto, frente 61,2 no fim de julho. A leitura ficou pouco abaixo da mediana das previsões de economistas ouvidos pela Reuters, de 62,0.

As expectativas para a inflação em um ano se reduziram para 4,8 por cento, frente aos 5,1 por cento de julho, a maior queda em um mês desde setembro de 2006.

Um outro relatório do Federal Reserve mostrou que a produção industrial dos EUA avançou 0,2 por cento em julho, impulsionada pelo melhor ganho do setor manufatureiro em 10 meses.

O indicador superou as previsões de estabilidade dos economistas e ocorreu após o aumento revisado para 0,4 por cento em junho.

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A produção do setor manufatureiro aumentou 0,4 por cento em julho, ante um ganho de 0,1 por cento em junho. Esse foi o avanço mais forte no setor desde um aumento de mesmo patamar em setembro.

A produção de motores e autopeças em julho aumentou 3,6 por cento, após um avanço de 4,8 por cento em junho.

"Parte do aumento no setor automobilístico foi uma recuperação adicional, após uma greve em uma indústria de auto-peças, então isso deve ser descontado. Mas foi encorajador observar a recuperação do setor", disse Michael Moran, economista chefe na Daiwa Securities America em Nova York.

Excluindo as indústrias de veículos e autopeças, a produção industrial geral em julho aumentou apenas 0,1 por cento, depois de uma elevação de 0,2 por cento em junho.

A atividade industrial regional mostrou uma leve melhora.

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O índice do Fed de Nova York para as condições gerais de negócios, "Empire State", aumentou para 2,77 em agosto, frente a 4,92 negativos em julho. Economistas consultados pela Reuters esperavam um registro de 4,4 negativos.

Mas o índice de novas encomendas caiu de 8,27, em julho, para 2,20 negativos, em agosto. O componente de preços pagos recuou em agosto para mais 65,17, frente a um recorde positivo de 77,89 em julho.