A confiança do consumidor dos Estados Unidos diminuiu em julho para o menor patamar em mais de dois anos, em meio à estagnação dos salários e ao aumento do desemprego.
O índice Thomson Reuters/Universidade de Michigan mostrou nesta sexta-feira leitura de 63,7 em julho, ante 71,5 em junho.
Foi o menor dado desde março de 2009 e ficou abaixo da leitura preliminar do mês de 63,8 e da previsão do mercado de 64,0.
O componente de expectativas do consumidor recuou para 56,0, contra 64,8 no mês passado.
Richard Curtin, diretor da pesquisa, disse que a medida de expectativas está em níveis consistentes com uma recessão, mas não está baixo por tempo o suficiente para denifitivamente sinalizar uma.
O componente de situação atual ficou em 75,8 em julho, contra 82,0 em junho e previsão de 76,3.
Segundo a sondagem, apenas um em 10 consumidores espera ganhar mais dinheiro no período de um ano, enquanto duas vezes mais consumidores disseram ter ouvido algo sobre demissões.
"A ausência de expectativas financeiras positivas no longo prazo transformou uma resiliência do consumidor em fragilidade do consumidor no primeiro sinal de adversidade", disse Curtin.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast