A confiança do consumidor ficou estável em abril, após cair 2,0% em março. É o que revelou nesta quarta-feira, 24, Fundação Getulio Vargas (FGV) ao divulgar o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), na série com ajuste sazonal. Com o resultado, o desempenho do indicador, que é calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos (quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), foi mantido em 113,9 pontos, no menor nível desde março de 2010 (111,6 pontos). O resultado, porém, interrompeu uma sequência de seis quedas consecutivas do indicador.
O ICC é dividido em dois indicadores - o Índice de Situação Atual (ISA) e o Índice de Expectativa (IE). O ISA mostrou queda de 2,3%, ao passar de 124,5 para 121,6 pontos. No mês anterior, ele havia caído 3,4%. Já o IE subiu 1,5%, de 108,0 para 109,6 pontos. Em março, havia caído 1,5%.
"A combinação de resultados mostra que o consumidor está insatisfeito com a situação geral da economia e incerto em relação às perspectivas de melhora ao longo dos próximos meses", segundo a FGV. A Fundação afirma ainda que os consumidores estão um pouco mais otimistas, mas não o suficiente para demonstrar uma tendência maior de compras de duráveis. O levantamento abrange amostra de mais de 2 mil domicílios, em sete capitais, com entrevistas entre os dias 31 de março e 18 de abril.
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