O empresário do comércio ficou um pouco menos otimista na passagem de março para abril. O Índice de Confiança do Comércio (ICOM), medido pela Fundação Getúlio Vargas, recuou 4,4% no trimestre encerrado em abril, em relação a igual período de 2011. No trimestre encerrado em março, a queda tinha sido de 4 3%.
A média do indicador trimestral de abril ficou em 126,8 pontos, contra 132,7 pontos em igual período do ano passado. Segundo a FGV, o resultado sinaliza um quadro de lenta recuperação do setor.
Tanto no varejo restrito quanto no varejo ampliado houve queda de 4,5% no ICOM na comparação com o trimestre encerrado em abril do ano passado. No trimestre encerrado em março, a redução nos dois conceitos de varejo tinha sido menor, de -3,7%.
O segmento Veículos, motos e peças também aprofundou a queda na confiança, de -5,7% no trimestre encerrado em março para -6,6% no trimestre encerrado em abril.
Por outro lado, a taxa de Material para construção apresentou ligeira melhora, saindo de um recuo de 1,0% em março para uma queda de 0,8% em abril. No Atacado, a confiança também caiu menos, saindo de -5,9% em março para -4,3% em abril.
Embora os empresários do comércio tenham ficado um pouco menos otimistas no trimestre encerrado em abril, houve melhora na confiança em 10 dos 17 segmentos pesquisados em relação aos resultados do trimestre terminado em março.
Segundo a FGV, uma queda menor na confiança já indica uma evolução positiva no indicador. No Varejo Restrito, houve melhora em cinco de nove segmentos pesquisados; no Varejo Ampliado, em sete dos 13 segmentos; e no Atacado, em três dos quatro segmentos.
O Índice da Situação Atual (ISA-COM), que mede a percepção sobre a demanda no momento presente, apresentou uma evolução mais favorável em abril em relação a março. O ISA-COM médio do trimestre terminado em abril recuou 3,7% na comparação com o mesmo período de 2011. Em março, a queda tinha sido de 4,1%.
No trimestre encerrado em abril, 18,6% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 20,9%, como fraca. No mesmo período de 2011, esses porcentuais haviam sido de 20,3% e 18,9%, respectivamente.
No entanto, a percepção dos empresários do comércio sobre a demanda nos próximos meses ficou menos favorável. O Índice de Expectativas (IE-COM) recuou 4,8% no trimestre encerrado em abril, na comparação com igual trimestre do ano anterior. Em março, essa queda tinha sido menor, de -4,5%. O quesito tendência dos negócios para os próximos seis meses foi o que exerceu maior influência negativa, ao passar de 165,4 pontos em abril de 2011 para 156,4 pontos em abril de 2012.
Entre as empresas consultadas, 60,6% esperam melhora e 4,2% esperam piora da situação dos negócios em 2012, contra 68,0% e 2 6%, respectivamente, em 2011.
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