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O humor dos empresários do setor de serviços voltou a registrar queda em maio, informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 1,4% em maio em relação ao mês anterior, após subir 3% em abril ante março. Em uma escala de até 200 pontos, o ICS caiu de 135,3 para 133,5 pontos de abril para maio. Resultados abaixo de 100 pontos são considerados negativos, enquanto desempenhos próximos de 200 são positivos.

Na avaliação da FGV, mesmo com a queda, o nível do indicador continuou historicamente elevado em maio, sendo comparável, por exemplo, ao de maio de 2010. Medido em termos de média móvel trimestral, o índice ficou estável em maio deste ano.

O ICS é dividido em dois subindicadores: o Índice da Situação Atual - S (ISA-S) e o Índice de Expectativas - S (IE-S). O ISA-S mostrou recuo de 2,1% em maio, após subir 5,5% em abril. Já o IE-S caiu 0,7% em maio, ante a alta de 1,2% em abril.

Entre os fatores que ajudaram a compor um tom pessimista, a piora nas avaliações sobre o momento atual foi preponderante. Das 2.502 empresas consultadas para cálculo do indicador, a parcela de companhias que consideram a situação atual dos negócios como boa caiu de 37,7% em abril para 36,1% em maio. Já a parcela dos que a classificam como ruim subiu de 8,9% para 10 2% de abril para maio.

Nas respostas relacionadas ao futuro, os empresários também demonstraram um tom pessimista. A parcela de companhias que projetam uma procura maior por seus serviços nos próximos meses caiu de 51,8% para 50,8% entre abril e maio. Já a fatia dos que esperam uma demanda menor subiu de 3,5% para 3,9% no mesmo período.

A pesquisa de dados para o ICS ocorreu entre os dias 3 e 27 de maio. O total de empresas consultadas era responsável por 765 mil pessoas ocupadas no mercado de trabalho no fim de 2008, segundo informações da FGV.

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