O Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 1,8% em abril informou a FGV (Fundação Getulio Vargas). Segundo a pesquisa "Sondagem de Serviços", da FGV, a confiança caiu para 120,2 pontos neste mês, contra 122,4 em março, na série com ajuste sazonal. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a queda foi de 5,6%.
A pesquisa varia de 0 a 200. Índices acima de 100 indicam otimismo, e abaixo, pessimismo. Se o índice cai de um mês para outro, indica recuo na confiança; se sobe, alta.
Os empresários do setor estão menos confiantes tanto com a situação atual quanto com as perspectivas para os próximos meses, segundo a FGV. Entre os 12 segmentos pesquisados, sete registraram queda de confiança em abril, ante março.
O Índice da Situação Atual (ISA) cedeu 1,3%, para 104,4 pontos, mantendo-se abaixo da média histórica de 110,5 pontos. Esse recuo foi influenciado pela queda de 3,1% no quesito que mede a percepção sobre a situação atual dos negócios.
A proporção de empresas que percebem a situação como boa passou de 29,0% para 26,3%, enquanto a parcela das que a consideram ruim aumentou de 14,2% para 15,1%.
O indicador que avalia o volume de demanda atual avançou 0,7%. "A avaliação das empresas sobre o momento presente vem oscilando desde outubro do ano passado, quando o ISA passou a alternar taxas positivas e negativas ante o mês anterior", diz a FGV.
Já o Índice de Expectativas (IE-S) cedeu 2,1%, atingindo 136,0 pontos, ficando também abaixo da média histórica (139,6 pontos). Esse indicador recua desde dezembro do ano passado.
A proporção de empresas que prevê melhora dos negócios passou de 46,7% para 41,9%, enquanto a parcela daquelas prevendo piora aumentou ligeiramente, de 5,5% para 5,8%.
O indicador do quesito demanda prevista caiu 0,5% em abril. A proporção de empresas prevendo demanda maior dos negócios passou de 44,1% para 44,3%, e a parcela das que esperam demanda menor saiu de 7,6% para 8,5%.
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