O Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 0,2% na passagem de outubro para novembro, na série com ajuste sazonal, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quinta-feira, 28. O indicador saiu de 116,1 pontos para 115,9 pontos no período. Foi o terceiro mês consecutivo de queda. Com o resultado, o ICS se mantém abaixo da média histórica, que é de 124,2 pontos.
Em novembro, melhorou a percepção sobre a situação atual pelo segundo mês consecutivo. O Índice de Situação Atual (ISA-S) registrou alta de 1,2%. No entanto, as expectativas das empresas em relação aos meses seguintes pioraram. O Índice de Expectativas (IE-S) registrou queda de 1,3%.
O novo declínio do ICS em novembro, "embora suave, confirma o padrão de volatilidade na percepção das empresas do setor, expressa pelo concomitante aumento da satisfação com o momento presente, ao mesmo tempo em que as expectativas para os próximos meses se tornaram menos otimistas", informou a FGV em nota.
O aumento do ISA-S entre outubro e novembro foi puxado pelo avanço de 3,3% do indicador de Volume de demanda atual. Segundo a FGV, o número de empresas que avalia a atual demanda como forte aumentou de 11,9% para 12,3%, enquanto a parcela que a considera fraca caiu de 23,8% para 21,3%. Ao mesmo tempo, o indicador sobre a situação atual dos negócios registrou recuo de 0,6%.
Já a redução no IE-S na passagem de outubro para novembro foi influenciado por uma piora tanto no indicador de Tendência dos negócios (-2,0%) quanto no da Demanda prevista (-0,5%). A fatia de companhias que esperam melhora na tendência dos negócios diminuiu de 42,2% para 38,2%, enquanto a proporção de empresas prevendo aumento da demanda no futuro próximo diminuiu de 42,6% para 40,3%.