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O bom humor dos empresários do setor de serviços em agosto diminuiu consideravelmente em setembro. É o que mostrou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV) ao anunciar o Índice de Confiança de Serviços (ICS), que caiu 1,1% em setembro em relação ao mês anterior. Em agosto, o indicador subiu 4,1% em relação a julho.

Em uma escala de zero a 200 pontos, em que resultados abaixo de 100 são considerados negativos e desempenhos próximos a 200 são positivos, o ICS saiu de 134,8 pontos para 133,3 pontos, de agosto para setembro. Assim como o Índice de Confiança da Indústria (ICI) e o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), também produzidos pela FGV, o ICS é dividido em dois subindicadores, que também apresentaram queda em setembro.

O Índice da Situação Atual - S (ISA-S) mostrou taxa negativa de 1,0% no mês passado, após registrar taxa positiva de 7,3% em agosto. Já o Índice de Expectativas - S (IE-S) caiu 1,2% em setembro, após subir 1,6% em agosto.

Entre as respostas que mais contribuíram para o cenário ruim em setembro, a avaliação da demanda atual foi destaque. Das 2.165 empresas consultadas, 22,9% avaliam a demanda atual como forte e 12,1% como fraca. Em agosto, as parcelas para estas mesmas respostas haviam sido de 23,3% e 10,8%, respectivamente.

Nas perguntas sobre o futuro, a fatia de empresas pesquisadas que preveem melhora na situação dos negócios nos próximos seis meses caiu de 52,1% para 49,7%, de agosto para setembro. Este quesito também contribuiu para a queda do ICS no mês, de acordo com a FGV. A pesquisa de dados para o ICS ocorreu entre os dias 2 e 29 de setembro. O total de empresas consultadas era responsável por 741 mil pessoas ocupadas ao final de 2008, segundo as informações apuradas pela FGV.

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