Ao chegar a 105,0 pontos, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) atingiu em março seu menor nível desde setembro de 2012, quando também ficou em 105,0 pontos, informou nesta manhã a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado, que representa uma queda de 1,5% ante fevereiro, aponta para recuos na avaliação dos empresários tanto sobre a situação atual quanto sobre as expectativas.
O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 1,4% em março ante fevereiro e chegou a 104,2 pontos, abaixo da média histórica recente pelo segundo mês consecutivo. A maior contribuição para a queda do indicador veio da satisfação atual dos negócios, que caiu 1,7%. Com 109,4 pontos, o quesito ficou também abaixo da média histórica recente (112,2 pontos) pelo terceiro mês consecutivo.
A proporção de empresas que consideram a situação atual "fraca" subiu de 10,3% para 15,2%. Aquelas que acreditam que a situação está boa passaram de 21,6% para 24,6%.
Já o Índice de Expectativas (IE) segue acima da média histórica recente, mas também caiu (1,6%), ao passar para 105,9 pontos. A queda de 2,8% no indicador de produção prevista foi determinante para o recuo no IE. A produção prevista atingiu o menor resultado desde novembro do ano passado, ao chegar a 128,1 pontos.
As empresas que esperam produção maior nos três meses seguintes ficou estável em 36,5%. Por outro lado, aqueles que esperam uma produção menor agora representam 8,4%, ante 4,7% em fevereiro.
Depois de cair de 84,4% em janeiro para 84,1% em fevereiro, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) ficou estável em março, no mesmo nível do mês anterior.