O Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, ainda registrava atrasos de mais de meia hora em metade das decolagens programadas até as 13 horas de hoje. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), entre os 110 voos previstos para o período, 53 (48,2%) partiram com atrasos e outros 12 (10,9%) registram atrasos na última hora. Vinte foram cancelados. No Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, 16 voos sofreram atrasos entre os 124 voos programados. Quatro foram cancelados. Em todo o país, entre os 1.381 previstos, 66 foram cancelados e 350 tiveram atrasos de mais de meia hora.

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Os atrasos podem estar relacionados com a paralisação de cerca de 75% dos aeroviários, que cruzaram os braços na manhã de hoje, segundo o sindicato. Segundo nota da companhia aérea Gol, uma das afetadas em Congonhas, "todos os seus colaboradores permanecem em seus postos de trabalho, realizando suas atividades normalmente. A companhia esclarece que algumas de suas decolagens sofrem atraso por causa de uma manifestação sindical que impacta as operações de todas as empresas no Aeroporto de Congonhas".

O Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), que administra 31 aeroportos regionais no Estado, informa que em função da greve dos aeroportuários, dois voos da TAM, com origem no aeroporto de Congonhas (São Paulo), tiveram atrasos no destino, nesta manhã e que "não ocorreram atrasos em relação às demais companhias, já que os voos da WebJet, Passaredo, Trip e Azul para os aeroportos de São José do Rio Preto, Marília, Araçatuba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto e Bauru/Arealva não saem de São Paulo. A expectativa do Daesp é que apenas as companhias TAM e Gol (ambas com voos de origem em São Paulo) sofram atrasos nesta quinta.

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Manifestação

Na manhã de hoje, aeroviários promoveram uma manifestação no saguão do aeroporto de Congonhas, sendo interrompida às 12 horas. Segundo o sindicato, os manifestantes iriam participar de uma mesa de conciliação no TRT, no Centro, para discutir o dissídio salarial. A manifestação deve recomeçar às 17 horas.