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Gol e TAM são autuadas por falta de informação
O Procon-SP autuou a Gol e a TAM por não oferecerem canais de informação aos seus clientes durante a paralisação parcial de funcionários da TAM que afetou os voos ontem no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. As empresas têm 15 dias para apresentar explicações; se não convencerem, devem receber multas de até R$ 6 milhões.
"Mais uma vez deixaram de atender o direito mais básico do consumidor, que é o da informação", disse o diretor-executivo do Procon-SP, Paulo Arthur Góes, através de nota. Segundo ele, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também deveria atuar para acabar com os abusos das companhias.
Entre as irregularidades encontradas na TAM constam a falta de "divulgação clara dos canais de atendimento, (...) em especial no tocante às alternativas de reacomodação, reembolso e assistência material", segundo o Procon. Na Gol, foi constatada a falta de um canal para recebimento de queixas no site da companhia. Segundo o Procon-SP, entre os direitos de quem usa o serviço aéreo estão a comunicação imediata sobre qualquer atraso e a possibilidade de ressarcimento caso haja perda de compromissos por parte do passageiro.
Antes mesmo das 23 horas de ontem, funcionários do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, resolveram parar por algumas horas. A empresa mais prejudicada pela paralisação, que começou pela manhã e terminou no início da tarde, foi a TAM parte dos funcionários do setor de rampa, responsáveis pelo manuseio de cargas e bagagens e pelos equipamentos de solo que atendem as aeronaves, cruzaram os braços.
A paralisação provocou o cancelamento de diversos voos da companhia e causou efeito cascata em outras empresas, como a Gol. Com as aeronaves paradas no aeroporto, não havia espaço para outras operarem. De acordo com a Infraero, 53 voos tiveram atrasos acima de 30 minutos entre a zero hora e o meio-dia de ontem (47,9% do total programado no aeroporto no período). Também foram cancelados 20 voos.
Diversos passageiros reclamam da situação. O supervisor de engenharia Fabiano Belli, 44 anos, disse que desistiu de uma viagem a trabalho a Brasília. Seu voo deveria ter decolado às 8h30. "Os funcionários disseram que não tem gente para tirar as malas de dentro dos aviões. Quero ver quando chegar o ano da Copa", disse. O engenheiro João Lima, 48 anos, que perdeu um voo para Brasília, discutiu com sindicalistas no saguão. "Eu acho a causa deles justa, mas essa negociação deveria ter ocorrido antes desta época do ano, porque nós, usuários, sofremos com isso", disse.
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