O Congresso norte-americano pode aprovar outro pacote de auxílio financeiro e estímulo fiscal, dessa vez de US$ 150 bilhões. Os principais beneficiados seriam os governos estaduais e municipais atualmente em dificuldade para fechar as contas por conta da crise econômica e a população de baixa renda. O valor vem se somar aos US$ 850 bilhões recordes aprovados na semana passada.

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Uma das medidas pode ser a eliminação temporária da necessidade dos governos estaduais de investirem suas contrapartidas no Medicaid, programa federal de saúde pública para população de baixa renda, liberando-os para pagar folhas de pagamento e evitando cortes em educação. Um dos primeiros atingidos pela crise de crédito foi o setor público.

Na semana passada, o governador da Califórnia, o republicano Arnold Schwarzenegger, veio a público dizer que pediria um empréstimo de US$ 7 bilhões para conseguir fechar as contas do ano. O estado, o mais rico do país, tem um PIB de US$ 1,8 trilhão, atrás apenas de seis países no mundo e US$ 500 bilhões maior que o do Brasil.

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Naquele dia, a Câmara dos Representantes (deputados federais) votava o pacote do plano Paulson, a maior intervenção no mercado financeiro da história, e o ato foi visto por analistas políticos como uma forma de o governador pressionar os colegas de partido que ainda hesitavam em dar seu "sim".