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São Paulo

Conselho quer que bebê deixado em lixeira seja adotado no hospital

O Conselho Tutelar de Botucatu, no interior de São Paulo, espera que o recém-nascido deixado em uma lixeira com o cordão umbilical seja adotado ainda no hospital. A mulher que afirmou ter encontrado a criança nesta quarta-feira (27) confessou à polícia ser a mãe do bebê, que seguia internado na manhã desta quinta (28) sem previsão de alta.

A cuidadora de idosos Jocelene Veloso Schott, de 33 anos, foi ouvida na Delegacia da Mulher e contou à polícia que fingiu não ser a mãe da criança porque não teria condições financeiras de cuidar dela. A mulher disse que vai encaminhar o recém-nascido para a adoção. Já há pessoas interessadas em ficar com o bebê – inclusive enfermeiras do hospital onde ele está internado.

A criança é um menino e recebeu dos enfermeiros o nome de João Pedro. Ele foi levado pelos policiais militares para um pronto-socorro. Jocelene acionou a polícia dizendo ter encontrado o bebê no lixo e, inclusive, conversou com a equipe de reportagem da TV Tem, afiliada da TV Globo, contando detalhes sobre o ocorrido. A criança foi levada para o pronto-socorro ainda com o cordão umbilical.

Antes de confessar ser a mãe, ela contou que encontrou o menino por volta da 1h em uma lixeira. Ela disse que ouviu um barulho, foi até a calçada e viu que algo se mexia. Ela afirmou ainda que levou o bebê para dentro de casa e chamou a polícia.

O recém-nascido é o quarto filho de Jocelene. Segundo a polícia, ela contou que fez o parto sozinha, dentro de casa. A mulher vai responder a processo criminal por falsa comunicação de crime. A pena pode chegar a seis meses de prisão.

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