Conar regula publicidade verde
Um novo conjunto de normas do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) entrou em vigor nesta semana com a intenção de estabelecer normas éticas para os apelos à sustentabilidade presentes na publicidade brasileira. O principal objetivo do documento é evitar uma "maquiagem verde", ou seja, impedir que as empresas façam propaganda de conceitos e práticas que elas não adotam de fato.
A grudenta propaganda dos "Pôneis Malditos", criada pela agência LewLara/TBWA para a montadora Nissan, está na mira do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). O órgão recebeu cerca de 30 denúncias, vindas de diferentes partes do Brasil. O comercial será analisado pelo órgão por fazer a associação de figuras infantis (os pôneis em desenho animado) com a palavra "malditos".
Após a abertura do processo, que ocorreu na quarta-feira, o próximo passo é a nomeação de um relator que estudará as denúncias. Caso o relator se manifeste sobre a concessão de uma medida liminar, o comercial deverá sair do ar até que o processo seja julgado. O julgamento, segundo o Conar, ocorre em torno de 30 dias.
A sarcástica campanha da Nissan estreou na última sexta-feira na internet e, em seguida, na tevê, e já virou mania. Com mais de 5 milhões de visualizações no site Youtube, a campanha permaneceu no topo dos trending topics do Twitter durante dois dias inteiros no Brasil. O termo "pôneis malditos" também apareceu rapidamente no ranking global do microblog.
O filme da Nissan faz uma sátira à potência dos motores concorrentes aos da montadora, comparando-os aos animais. Na versão para a internet o vídeo ainda traz uma maldição: "É o seguinte, se você não passar esse vídeo agora para 10 pessoas, você vai sofrer a maldição do pônei: você vai ficar o resto da vida com essa música na cabeça".
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