A concessionária Rio Galeão, formada pela Odebrecht Transport, Changi Airports International e Infraero, assume as operações no aeroporto internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio, a partir desta terça-feira (12).
Segundo o presidente do consórcio, Luiz Rocha, serão investidos recursos de R$ 5 bilhões ao longo de 25 anos de concessão, sendo R$ 2 bilhões até as Olimpíadas de 2016.
Em entrevista coletiva à imprensa nesta segunda-feira (11), Rocha reafirmou a promessa de melhora nos serviços como a instalação de 80 câmeras de segurança e cancelas eletrônicas no estacionamento do aeroporto, que passam a funcionar esta semana.
Com a mudança, no entanto, vem a alta dos preços. A partir desta terça-feira, as tarifas do estacionamento sobem e a primeira hora passa a custar R$ 14, ou 40% mais que os R$ 10 atuais.
O valor é o mais alto cobrado nos dois terminais já concedidos à iniciativa privada. Em Guarulhos (SP), o usuário paga entre R$ 9 e R$ 12 pela primeira hora no estacionamento e Brasília, entre R$ 8 e R$ 12.
Entre as melhorias previstas e apresentadas pelo presidente da concessionária estão dois novos balcões de atendimento com equipe bilíngue, reorganização do serviço de táxi, 27 novas pontes de embarque, novas empresas contratadas a partir de amanhã com foco em limpeza, manutenção de esteiras, escadas rolantes e elevadores, quatro novos caminhões de bombeiros, revitalização da sinalização, além de investimento em novas rotas para Toronto, no Canadá, e para a Ásia -até 2015.
Ajuste de contas
O presidente da Infraero, Gustavo do Vale, também participou da coletiva de imprensa mais cedo e disse que são necessários 2,5 mil pedidos de demissão para que as contas do órgão fiquem em dia. Ele afirma que 1,6 mil já teriam optado pelo Plano de Demissão Voluntária, que depende de R$ 750 milhões do Governo Federal para ser executado.
Vale afirmou que a empresa, que comporta mais de 12 mil funcionários, precisa reduzir o quadro para cerca de 10 mil para funcionar sem prejuízos. "Tudo é aporte do estado. Precisamos dessa ajuda. Mas estamos negociando com o governo", disse.
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