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Overgame

Conspiração e um pouco de esconde-esconde

Cenas de Dishonored: é possível completar o jogo sem matar ninguém, segundo os criadores | Fotos: Divulgação
Cenas de Dishonored: é possível completar o jogo sem matar ninguém, segundo os criadores (Foto: Fotos: Divulgação)
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Corvo Attano é um guarda-costas que se encontra no meio de uma conspiração. A imperatriz de Dunwall, uma espécie de Londres do final do século XIX, é morta por assassinos que desaparecem no ar. A filha dela é raptada. Corvo, que será manipulado pelo jogador, se torna o principal suspeito e acaba na prisão. Resta ao protagonista fugir, se esgueirar pelos cenários steampunk e cometer uma série de assassinatos para desvendar o complô. A cidade também está no epicentro de uma praga espalhada por ratos e cachorros que atinge principalmente a população de baixa renda. Esta é a história de Dishonored, recém-lançado para Playstation 3, Xbox 360 e computadores.

O jogo se passa toda em primeira pessoa, valorizando a ação furtiva. O jogador primeiro passa por um mini tutorial até que espirituoso para aprender a usar suas habilidades: uma brincadeira de esconde-esconde com a filha da imperatriz. Findado o processo, o enredo principal é apresentado. Corvo presencia o assassinato da imperatriz e o sequestro da pequena Emily. A ação de verdade começa na prisão. Um desconhecido deixa uma chave misturada aos alimentos que recebe na cela. Corvo aproveita o momento para escapar e matar uma fileira de carcereiros.

Tudo com muito comedimento, claro, pois o objetivo é se manter sempre oculto nas sombras e aproveitar o descuido dos inimigos para lhes cortar a garganta. No meio do caminho, Corvo pode coletar itens, como dinheiro, armas, alimentos e outros objetos que lhe permitirão avançar de fases e cumprir missões.

Dunwall é um mundo aberto que pode ser explorado à exaustão. Com dezenas de missões paralelas e muitas escolhas, a história se desenvolve de maneira única, evitando um dos grandes problemas da atualidade: a narrativa estritamente linear. Assim como nos RPGs, o protagonista pode desenvolver habilidades que afetam diretamente a jogabilidade. Superpoderes como a Dark Vision, que permite enxergar através de obstáculos, podem ser desbloqueados com Runas. O mais divertido deles talvez seja o "Possesion", que permite controlar animais e humanos por um breve período de tempo. Corvo pode ainda desenvolver poderes de teletransporte e controle de tempo.

Num ambiente de extrema conspiração, no qual olhar pelo buraco da fechadura antes de entrar num ambiente é questão de vida e morte, Corvo precisa fazer contato com os aliados da imperatriz morta. Para isso, deve frequentar bares e mercearias, dos quais sairá com objetivos novos e poderá trocar de equipamentos. Segundo os desenvolvedores da Arkane Studios, Dishonored pode ser finalizado sem que seja preciso matar nenhum inimigo. Pode até ser, mas é difícil evitar a limpeza geral de cenário quando o próprio jogo utiliza um sistema, chamado de chaos, que quase premia pela quantidade de danos causados. Há finais alternativos para cada nível de chaos alcançado.

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