Notas
Novo chamado
Um dos jogos mais insanos e provocativos da cena independente ganhará formato físico. Por US$ 15, o jogador poderá comprar The Binding of Isaac: The Unholy Edition, DVD que reúne o jogo original Binding of Isaac, antes disponível apenas pela loja Steam, a expansão Wrath of the Lamb, trilha sonora e um livro com artes conceituais. Também estarão incluídos adesivos e um pôster.
Steam no Brasil
A Valve anunciou na semana passada que prepara uma versão nacional para pagamentos na Steam. Até hoje só era possível fazer comprar na maior loja de distribuição digital de games do mundo usando cartão de crédito internacional, o que limitava bastante. Segundo a empresa, uma parceria com o serviço UOL BoaCompra permitirá que os consumidores brasileiros possam pagar com boleto bancário, cartão de crédito nacional e por depósito. Os preços dos jogos serão convertidos para reais. Não há uma data para a estreia do serviço.
Bancarrota
Quem lembra da Onlive, aquele sistema baseado na nuvem que permitia rodar jogos de última geração em qualquer aparelho? Então, foi vendida por US$ 4,8 milhões. De acordo com o site Mercury News, o Onlive conseguiu contrair dívidas de aproximadamente R$ 18 milhões nos seus poucos meses de funcionamento.
Ficha técnica
Dishonored
Plataforma: PC, PS3 e X360 Categoria: Ação Preço: R$ 120 (Steam) Pró: Variedade de poderes Contra: pequenos bugs gráficos
Corvo Attano é um guarda-costas que se encontra no meio de uma conspiração. A imperatriz de Dunwall, uma espécie de Londres do final do século XIX, é morta por assassinos que desaparecem no ar. A filha dela é raptada. Corvo, que será manipulado pelo jogador, se torna o principal suspeito e acaba na prisão. Resta ao protagonista fugir, se esgueirar pelos cenários steampunk e cometer uma série de assassinatos para desvendar o complô. A cidade também está no epicentro de uma praga espalhada por ratos e cachorros que atinge principalmente a população de baixa renda. Esta é a história de Dishonored, recém-lançado para Playstation 3, Xbox 360 e computadores.
O jogo se passa toda em primeira pessoa, valorizando a ação furtiva. O jogador primeiro passa por um mini tutorial até que espirituoso para aprender a usar suas habilidades: uma brincadeira de esconde-esconde com a filha da imperatriz. Findado o processo, o enredo principal é apresentado. Corvo presencia o assassinato da imperatriz e o sequestro da pequena Emily. A ação de verdade começa na prisão. Um desconhecido deixa uma chave misturada aos alimentos que recebe na cela. Corvo aproveita o momento para escapar e matar uma fileira de carcereiros.
Tudo com muito comedimento, claro, pois o objetivo é se manter sempre oculto nas sombras e aproveitar o descuido dos inimigos para lhes cortar a garganta. No meio do caminho, Corvo pode coletar itens, como dinheiro, armas, alimentos e outros objetos que lhe permitirão avançar de fases e cumprir missões.
Dunwall é um mundo aberto que pode ser explorado à exaustão. Com dezenas de missões paralelas e muitas escolhas, a história se desenvolve de maneira única, evitando um dos grandes problemas da atualidade: a narrativa estritamente linear. Assim como nos RPGs, o protagonista pode desenvolver habilidades que afetam diretamente a jogabilidade. Superpoderes como a Dark Vision, que permite enxergar através de obstáculos, podem ser desbloqueados com Runas. O mais divertido deles talvez seja o "Possesion", que permite controlar animais e humanos por um breve período de tempo. Corvo pode ainda desenvolver poderes de teletransporte e controle de tempo.
Num ambiente de extrema conspiração, no qual olhar pelo buraco da fechadura antes de entrar num ambiente é questão de vida e morte, Corvo precisa fazer contato com os aliados da imperatriz morta. Para isso, deve frequentar bares e mercearias, dos quais sairá com objetivos novos e poderá trocar de equipamentos. Segundo os desenvolvedores da Arkane Studios, Dishonored pode ser finalizado sem que seja preciso matar nenhum inimigo. Pode até ser, mas é difícil evitar a limpeza geral de cenário quando o próprio jogo utiliza um sistema, chamado de chaos, que quase premia pela quantidade de danos causados. Há finais alternativos para cada nível de chaos alcançado.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast