A consultoria McKinsey elaborou um relatório sobre o fluxo internacional de dados e a conexão dos países a esse novo capítulo da globalização. O texto defende que o mundo entrou em uma espécie de “terceira onda” da globalização. Depois das mercadorias e das finanças se tornarem globais, é a vez dos dados quebrarem barreiras.
A tese do relatório é que a estabilização nos fluxos de mercadorias, serviços e recursos financeiros não é o fim da globalização. Agora, ela se dará com o fluxo de informações, com participação maior de países em desenvolvimento. Nesse cenário, a infraestrutura digital se torna crucial para a participação nesse novo momento da economia global.
Outra faceta da transformação tecnológica é que ela permite um maior engajamento de indivíduos na globalização. Eles podem se comunicar por redes sociais, estudar online, trabalhar a distância e vender produtos e serviços diretamente para consumidores e empregadores em outros países.
Para avaliar a capacidade de cada país nesse novo momento da economia, a consultoria elaborou um índice que mostra a participação de cada nação em cada área da globalização: mercadorias, serviços, finanças pessoas e dados. Assim, eles conseguem mostrar quais países são mais conectados com o resto do mundo. A lista com 121 nações é liderada por Cingapura. O Brasil está na posição 44, um pouco à frente do Chile e atrás de Israel. Veja a seguir a lista dos sete países mais conectados do mundo:
1. Cingapura - é o campeão em fluxo de mercadorias e segundo em serviços e finanças.
2. Holanda - é o país com maior fluxo de dados e o terceiro em mercadorias e serviços do mundo.
3. Estados Unidos - é o líder no fluxo de pessoas e o terceiro na área financeira.
4. Alemanha - a maior economia da Europa é a segunda em fluxo de dados e de mercadorias.
5. Irlanda - o país se destaca como líder no fluxo de serviços e finanças.
6. Reino Unido - tem bons índices de fluxo de pessoas, serviços e finanças.
7. China - seu escore já é quase a metade do obtido por Cingapura. Mesmo assim, fica em sétimo lugar, com grande participação em fluxos de mercadorias e finanças.