A concorrência é quase desleal. Trinta dias com jogos, com uns diazinhos de folga na segunda fase, diários de futebol na TV, 32 seleções em campo e, se o Brasil for até a final, serão, sem os acréscimos, 630 minutos disputando atenção com a dupla de Ronaldinhos, as pedaladas do Robinho e o galã Kaká. Haja criatividade feminina para driblar tudo isso e conseguir manter a marcação "homem-a-homem" acirrada durante a Copa do Mundo.

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Antes de entrar em campo, cuidado especial na hora de escolher o uniforme. Os sites eróticos já têm opções para jogadoras de várias nacionalidades. Na loja virtual de uma revista alemã especializada em fetiche, a seleção da casa vem de short e blusinha de látex, com um über decote, do tipo engana-mamãe, com laçarote e número do jogador. Mantendo a tradição fashion, a Itália veste short (com a cintura alta demais para os padrões brasileiros) e uma mini-blusinha com lacinho e babadinhos, fofamente sexy. Quem for jogar pela Espanha, saia plissada vermelha e camiseta amarela com bordas combinando com a parte de baixo.

Favorita dentro e fora de campo, a seleção brasileira mantém a camisa canarinho, mas de ombros e barriga de fora e babados. Privilegiando o que as brasileiras têm de melhor, saia curtinha deixando o bumbum em evidência. Se você está em forma, aproveite para mexer com a imaginação dele e sair do zero a zero. Mas a brincadeirinha não sai barata. Cada peça, não o uniforme completo, custa entre R$ 138 e R$ 154.

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Em uma loja inglesa, há ainda calcinhas e sutiãs com a bandeira de St. George. Mas nada de mesmices, as peças são comestíveis.

Em sex-shops brasileiras ainda há opções de uniformes em lycra, purpurina e paetês, com as estrelas do pentacampeonato e sem o irritante Z no Brasil e fantasias de líder de torcida. Por aqui, as opções são mais baratinhas e podem ser encontradas a partir de R$ 30. Para treinos com ou sem bola, o uniforme número dois: chuteira, meião, calcinha e mais nada. Também, não precisa. Há uma infinidade de modelos de calcinhas, de todos os preços, sempre valorizando as cores do país, na frente ou atrás, e estimulando o patriotismo do torcedor. Elas vêm em versões esportivas - em algodão, num estilo erótico-casual - ou sexys (cavadas e transparentes), para aquelas que acham que a melhor defesa contra a overdose de futebol na TV é o ataque.

Se você quer bater um bolão e caprichar também na preliminar do jogo, que tal treinar com bolinhas tailandesas? Temáticas, elas têm gomos pretos e brancos como as do futebol de antigamente e fazem um trabalho para Nocaute Jack nenhum botar defeito (R$ 14). Nas lojas virtuais nacionais, as bolinhas custam um pouco mais caro, R$ 63. A massagem previne contusões, ensinam os especialistas. E quem quiser decorar o ambiente pode comprar também as traves infláveis e desafiar o parceiro a fazer o gol (R$ 14). São algumas das sugestões do site da maior rede de produtos eróticos na Alemanha.

Para quem é mais chegada às jogadas individuais, mas nem por isso quer deixar de chegar lá, há a opção do Victory Vibe (R$ 54). É um vibrador temático, com a bandeira da terra dos inventores do futebol, a Inglaterra. Como define o fabricante, é uma "máquina de orgasmo" para acompanhar os jogos da seleção da Rainha. Funciona com uma pilha AA, é feito de plástico, não contém látex e é à prova d´água. O time fica completo com o minivestido, frente única, nas cores da bandeira britânica (R$ 103) e com o bois vermelho e branco (R$ 54).

Se nem com tudo isso você conseguir mantê-lo longe da TV, convoque a telinha para o seu time e experimente mudar de tática. Tenha sempre à mão, no banco de reservas, um DVD capaz de virar o jogo. O selo de filmes eróticos Brasileirinhas aproveita a ocasião para lançar o longa "Show de Bola" (R$ 60). São três horas de duração e o marketing do filme garante que ele "vai fazer você ver a Copa por outro ângulo". São 12 "jogadoras" em campo. E, para dar mais sentido à coisa, o filme ainda vem com uma tabela da Copa. Quem perder os jogos, não fica fora, pelo menos, das peladas.

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