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Ensino

As faculdades se defendem

Em nota enviada à imprensa na semana passada, o Procon-PR disse estar investigando sete universidades e faculdade particulares, e que teria notificado todas elas, pedindo documentos e planilhas. Confira o que diz cada uma:

Facinter – Informou que não recebeu qualquer notificação. O diretor da área de negócios, Alfredo Ângelo Pires, disse que o reajuste das mensalidades ficará em 5,01%, respeitando a variação da inflação segundo o INPC. Pires garantiu que a instituição jamais reteve documentos de alunos inadimplentes e que não terceiriza a cobrança de dívidas.

UniFAE – Disse que jamais repassou custos de cobrança às mensalidades dos alunos, e que esse serviço é feito por equipe própria de colaboradores. O centro universitário acrescentou que não foi notificado pelo Procon.

PUCPR – O presidente do Conselho de Administração Econômico-Financeira, João Oleynik, afirmou que o reajuste das mensalidades será de 6,47%. "Como razões internas, apontamos para: o custo crescente do ensino superior de qualidade e a consolidação do projeto pedagógico, expansão dos cursos stricto sensu, com três novos doutorados, titulação de docentes, infra-estrutura, biblioteca e laboratórios", explicou Oleynik.

Uniandrade – Disse não ter sido notificada a respeito da investigação, e afirmou que seus reajustes "estão de acordo com a lei, inclusive abaixo do permitido".

Unibrasil – Informou que não foi notificada pelo Procon. O diretor financeiro, Rubens Vieira, explicou que a faculdade aplicará reajuste de 4,9%, inferior ao sugerido pelo Sinepe e à inflação dos últimos 12 meses. Vieira afirmou que a Unibrasil respeita a legislação e não retém documentos de alunos em débito.

Unicenp – Não se pronunciou porque não recebeu qualquer notificação.

UTP – Foi notificada e irá encaminhar ao Procon as informações e documentos solicitados. A instituição disse que foi questionada apenas sobre as despesas com a cobrança terceirizada de alunos inadimplentes.

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