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cartas & reclamações

Carro nacional com pneu importado

Estava na dúvida entre adquirir um Renault Logan ou um Chevrolet Classic e acabei optando pelo antigo clássico. Adquiri um Classic Spirit em uma concessionária de Londrina. Mas, ao receber o veículo, me senti como se tivesse comprado um produto "pirata", pois os pneus são fabricados na China. Reclamei na concessionária e eles também ficaram surpresos com o fato, ainda mais porque os outros Classic que estavam saindo tinham pneu de marcas daqui. Liguei para o serviço de atendimento ao consumidor da Chevrolet e eles informaram que alguns veículos estavam sendo vendidos com esse pneu. Perguntei-lhes, caso estoure um pneu desses, onde acharia o revendedor dessa marca em Londrina, no Paraná ou no Brasil. A resposta foi que eu teria de pedir para a concessionária, que faria a solicitação para a fábrica. Parece brincadeira, mas é verdade. Enquanto o mundo todo está refugando os produtos chineses, desde remédios até brinquedos, a nossa Chevrolet faz esta opção. Será que é porque o Classic é o sedan mais barato do Brasil e os "pobres" não ligariam para isso? Como é que fica o cliente?

Alvaro Isaque GuerraPorecatu - PR

Resposta

A área técnica da General Motors esclarece que a utilização de pneus importados tem como objetivo garantir o suprimento dos veículos produzidos no país, complementando a oferta dos pneus nacionais. Isso só ocorre após a homologação técnica mediante rigorosos testes de segurança. Os clientes contam com assistência técnica e uma rede de fornecimento por meio dos fabricantes e da Rede de Concessionárias Chevrolet. O Serviço de Atendimento Chevrolet – SAC está à disposição dos clientes dos veículos Chevrolet para oferecer a ajuda necessária em caso de dificuldades, por meio do telefone 0800-702-4200.

Assessoria de ImprensaGeneral Motors do Brasil

Réplica

Acho essa escolha um desrespeito ao cliente. Não duvido da qualidade do pneu, mas acho que o consumidor deve ter livre escolha para comprar onde bem entender, sem depender da burocracia e preço da concessionária. As outras marcas de pneu podem ser encontradas em diversos fornecedores, não só em concessionárias. Isso é um transtorno para o cliente, principalmente para quem não mora em grandes centros, como eu. Se depender da solicitação na concessionária, que não fica na cidade onde moro, quantos dias ficaria sem poder usar o carro? Liguei duas vezes para o 0800 da empresa reclamando e pedindo orientação. Ficaram de me dar um retorno, mas não telefonaram. Deixei de comprar um carro de outra marca e agora me arrependo.

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Problemas na compra de carro

Dia 4 de abril comprei o Gol-2000, cor branca, quatro portas, 1.6, da Emily Car. Fiz financiamento pela Itaú Financeira, 60 meses, veículo destinado a uso numa instituição que dirijo, de cunho cultural e social. Para surpresa, descobri, em julho, que apesar de estar pagando financiamento de R$ 519,06 pelo Gol, a empresa não assumira o financiamento do consórcio Itaú de um Escort SW-1998 (R$ 286,00) que lhe havia entregue como parte do negócio. Estou recebendo multas do Detran pelo carro que não mais me pertence, não consigo a transferência dele para a empresa compradora e, só sob pressão, consegui que pagassem prestações atrasadas do Consórcio Itaú. Não há diálogo, a política da empresa é enrolar o cliente. Entrei com queixa no Procon e BO na Polícia. Peço o registro de minha reclamação para que outros não sejam vítimas de uma prática que, pelo menos naquele endereço da Silva Jardim, parece ser norma.

Aroldo M.G.Haygert

Resposta

Informamos que o Sr. Aroldo comprou conosco o veículo Gol-2000, entrando na negociação o veículo Escort placa KMA-9167. Como outra parte do pagamento, o cliente assumiu um financiamento junto ao banco. As parcelas referentes ao consórcio foram assumidas pela loja e continuarão sendo pagas até a quitação. Por tratar-se de consórcio, conforme informação da gerente da conta corrente do cliente, somente poderá ser quitado o veículo após realização da assembléia (13/09), informação esta já passada para o Fabio (filho) e sr. Hélio, secretário do Sr. Aroldo, pois o mesmo não nos atendeu quando tentamos contato. Quanto às multas, o Sr. Aroldo não as encaminhou à administração, motivo pelo qual não foi possível a apresentação do condutor, mas as mesmas encontram-se pagas na data de hoje [ontem]. Emily CarAdministração

Réplica

Reafirmo o conteúdo de minha reclamação, já encaminhada ao Procon, para julgamento em 18 deste mês. 1) Até às 17h15 de [ontem] não recebi notificação ou qualquer documento da Emily Car sobre a transferência do carro que entrou no negócio feito há quatro meses; 2) A Emily abusou de minha confiança: dei-lhe procuração para fazer a transferência e as parcelas continuaram sendo descontadas em minha conta no Itaú; 3) Foram inúmeras tentativas para conseguir pagamentos (feitos com atraso das parcelas) e a transferência; 4) Há funcionários que adotaram posições cínicas para protelar um direito meu, usando o "amanhã será resolvido" como método de enrolação. Quanto às multas, não cabe a mim repassar notificações, assunto que, desde maio, é da competência da Emily Car pois o carro a ela pertence; 6) Seria burrice um consórcio não aceitar quitação antecipada; 7) O caso da Emily, dependendo de mim, vai adiante até como pedagogia contra lesão ao consumidor. Inclusive com pedido de indenização pelas inúmeras idas e vindas que fiz à loja da Rua Silva Jardim.

Aroldo Murá G.Haygert

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Ponha a boca no trombone

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Editora Gazeta do Povo RedaçãoPágina Direitos & DeveresPraça Carlos Gomes, 4Curitiba-PR.

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