O delegado do Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber) da Polícia Civil do Paraná, Demetrius Gonzaga de Oliveira, diz que os bancos emperram as investigações sobre invasões de contas. "Eles não informam nem ao cliente a destinação do dinheiro e dizem que não têm obrigação, mas sabem como a pessoa 'logou', em qual horário", fala. Segundo Oliveira, a informação é necessária para saber de quem é a competência da investigação, atribuída ao órgão responsável pelo local de onde partiu a fraude.
O delegado lembra que só a Caixa Econômica Federal informa sobre os delitos virtuais porque é obrigada pela Constituição, por ser uma empresa pública. Daí a existência de tantas operações da Polícia Federal para prender ladrões cibernéticos, como as recentes Galáticos e Replicante. "Quando isso acontecer o cliente deve juntar os comprovantes e ir a uma delegacia da Polícia Civil para fazer um boletim de ocorrência", orienta. (MS)