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opinião

Dez dias para usar novamente o celular

Recebi uma correspondência da TIM informando que havia um débito em aberto em meu nome, mas desconsiderei, como orientava a própria carta, porque já havia pago a conta. Acabei com o celular bloqueado integralmente no dia 11 de setembro. Liguei para o serviço de atendimento ao cliente, o famoso *144, e eles me afirmaram que eu estava inadimplente com as duas últimas faturas. Procurei os comprovantes, passei os números de pagamento ao atendente e estava esperançoso que logo desbloqueassem minha linha.

Pura ilusão. A partir daquele primeiro protocolo iniciei uma rotina de ligações diárias para a operadora. Ouvi muitas respostas: "Seu celular vai voltar ao normal no prazo de 15 minutos a 25 horas"; "É preciso esperar 5 dias para o seu protocolo ser concluído, para daí esperar mais 7 dias para ele ser religado" e por aí vai.

Não aguentei. Liguei para a Anatel e abri um protocolo de reclamação. Era sexta-feira, dia 14. Mesmo assim, tive de continuar ligando para a TIM quase todos os dias, para ver se alguém poderia me ajudar de fato com o meu problema. Ficar sem celular é ficar sem falar com a família, com amigos e sem poder tratar de assuntos de trabalho.

A pergunta de família e de amigos sempre era: "Seu celular já voltou a funcionar?". Além do incômodo de ficar sem o telefone, estava me sentindo sem graça com a situação. Passei até a carregar comigo os comprovantes de pagamento, para ninguém achar que eu estava inadimplente de verdade.

Dia 20 de setembro, às 10h30, uma atendente da TIM me ligou, falando a respeito da minha queixa à Anatel. Segundo ela, havia ocorrido um mal entendido e o meu celular seria ligado em um prazo máximo de 30 minutos. Fiquei feliz, mas fui inocente. Meu celular não voltou a funcionar como o prometido. Passei a só receber ligações e ainda sem identificador de chamadas. Como o serviço de atendimento ao cliente é uma verdadeira maratona (acreditem, já cheguei a ficar quase uma hora para tentar resolver um problema), deixei para reclamar novamente no dia seguinte. Só então o meu celular realmente voltou a funcionar.

Lucio da Silveira Soares Barbeiro é designer gráfico da Gazeta do Povo

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