A abordagem exagerada de um funcionário de uma grande loja de departamentos, em Curitiba, fez o auxiliar administrativo Gesse Oliveira Gomes pedir na Justiça R$ 14 mil por danos morais causados após o disparo do alarme na porta da loja. O incidente aconteceu no dia 15 de julho, quando Gomes saía da loja com o filho, que havia comprado chocolates e chicletes.
De acordo com o processo, logo após o acionamento do equipamento, um funcionário que trabalhava na reposição de mercadorias abordou pai e filho aos berros. Ele teria mandado que os dois parassem e abrissem as bolsas, usando termos pejorativos como "crioulinho".
Os dois só teriam sido liberados quando foi constatado que um pen drive (dispositivo de armazenamento de arquivos de computador) que o rapaz levava no bolso estaria causando o acionamento do equipamento.
O processo para pedir indenização já passou pela etapa de conciliação, no final de agosto, sem qualquer proposta de acordo por parte do lojista. Segundo a advogada de Gomes, Andréa Carla de Lima, apenas a associação de lojistas do shopping center onde está localizada a loja procurou o auxiliar administrativo para se desculpar pelo episódio.