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O grupo Le Lac e a Peugeot do Brasil se surpreenderam com a reportagem da Gazeta do Povo publicada no dia 3 de outubro de 2006, sob o título "O que fazer quando o carro novo dá problema". Realmente, a concessionária e a fábrica não tinham conhecimento de que as reclamações apontadas pelo cliente Ney Gustavo de Andrade mantiveram-se, uma vez que o próprio retirou o veículo da oficina em pleno funcionamento e até o presente momento não mais se pronunciou. Neste mesmo dia, fomos consultados pela Gazeta do Povo, e explicamos que o problema já estava solucionado. Após esta data não tivemos mais nenhum contato do cliente nem do jornal.

Todas as reclamações apontadas pelo cliente foram analisadas pela concessionária e pelo fabricante. Antes da entrega do veículo ao cliente, no dia 18 de setembro de 2006, um engenheiro da própria fábrica Peugeot submeteu o veículo a exaustivos testes e simulações sem conseguir detectar os problemas apontados pelo cliente. Mesmo assim, a concessionária se prontificou a realizar testes na presença do sr. Ney Gustavo de Andrade, o que não ocorreu, tendo em vista o não comparecimento dele na data agendada.

Acreditamos que os itens relacionados pelo reclamante deveriam ser analisados com critérios técnicos com o parecer de profissionais habilitados para embasar solidamente as questões apontadas. Contudo, o Grupo Le Lac sente-se prejudicado, pois teve todo seu trabalho avaliado exclusivamente pelas opiniões do proprietário do carro.

Desta forma, vimos através desta solicitar o direito de resposta, tendo em vista a repercussão negativa que vem ocorrendo em veículos de nossa marca após a publicação da referida matéria. Também convocamos a Gazeta do Povo junto ao técnico da fábrica para análise do produto em questão.

Le Lac Veículos Ltda.Marcos da Silva Ramos – diretor

Resposta

Algumas distorções e omissões contidas na manifestação da concessionária Le Lac merecem ser reparadas. Ao entregar meu automóvel no dia 11 de setembro para que fosse analisado por técnicos da fábrica, informei que viajaria a trabalho dali a dois dias e que meu retorno estaria previsto para a próxima segunda-feira.

Em nenhum momento fui informado da necessidade de acompanhar os trabalhos dos mecânicos ou, ainda, de que eventual insucesso no conserto (como efetivamente ocorreu), deveria ser comprovado por expert da autorizada.

Considerando que os problemas (ingresso de ar no receptáculo do motorista, alto consumo de combustível e dificuldade de ignição) não foram solucionados, fato detectado logo após a devolução do veículo, em 20 de setembro, quando recebi a ligação da srta. Cláudia, atendente da central Peugeot, reportei minha insatisfação com o serviço realizado, reiterando minha intenção de desfazer o negócio (reavendo os valores pagos).

Naquela ocasião, salientei ainda que manteria minha reclamação feita ao Procon, informando a data da audiência de conciliação, sendo-me revelado pela srta. Cláudia que o caso seria levado ao conhecimento da direção da fábrica para análise da viabilidade da minha proposta.

Logo, são inverídicas as afirmações de que "a concessionária e a fábrica não tinham conhecimento de que as reclamações apontadas pelo cliente Ney Gustavo de Andrade mantiveram-se".

E, por outro lado, causa espanto que a Peugeot tenha como preocupação apenas "a repercussão negativa que vem ocorrendo em veículos de nossa marca" ao invés de empregar o mesmo empenho na solução do meu problema.

Coloco-me à inteira disposição para quaisquer outros esclarecimentos.

Ney Gustavo de Andrade

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Editora Gazeta do Povo Redação – Página Direitos & Deveres – Praça Carlos Gomes, 4 – Curitiba-PR.

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