O curitibano André Alex Antunes também teve problemas com uma tevê LG. Para começar, o aparelho que ele comprou, em setembro de 2005, já veio com o tubo de imagem queimado. Nesse caso a troca foi feita no mesmo dia pela loja revendedora. Um ano e apenas 14 dias depois de o prazo de garantia expirar, antes da quitação da compra, o produto parou de funcionar e foi levado ao serviço autorizado. O diagnóstico foi que mais uma vez o tubo de imagem estava inutilizado, o que só não surpreendeu mais que o valor do conserto, de R$ 571 mais do que a metade do preço do televisor na época da compra. "Não tenho dinheiro para mandar consertar. Acho que a empresa deveria admitir que tem um problema de lote e dar-nos a extensão da garantia como cortesia. Estão querendo me dizer que o produto é descartável?", reclamou André.
Depois de consultar a empresa, a primeira resposta que recebeu foi de que a garantia não poderia ser estendida e que o valor do conserto era aquele mesmo. Num segundo contato, a LG decidiu incluir o conserto na garantia. No entanto, o aparelho não poderia mais ser reparado. A empresa resolveu então trocar o televisor de Antunes por um novo. Segundo a advogada Ivanise Maria Tratz, o produto ainda estava na garantia, já que o prazo contratual pode ser somado ao legal, que é de 90 dias para um bem durável. "Às vezes está no contrato que o prazo legal está incluído no prazo contratual, mas isso é discutível, pois daí a garantia seria de 9 meses", alerta. (HC)
