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Números

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A 18ª Copa do Mundo terminou neste domingo consagrando a Itália tetracampeã mundial. Desacreditada no início do campeonato, a equipe italiana foi vencendo seus adversários até chegar à final contra a França. Nos pênaltis, os italianos ficaram com o título. Sobre a final algumas curiosidades: esta é a primeira, desde 1982, que não conta com um time sulamericano na decisão. E desde 1978 que Alemanha ou Brasil não ficavam de fora da finalíssima.

Apesar da festa da Azzurra em campo, o Mundial da Alemanha foi um dos com menores médias de gols de todas as Copas. Após 64 jogos, as redes balaçaram 147 vezes - uma média de 2,3 gols por partida. Sete jogos terminaram no feio 0 a 0.

A única equipe que não marcou gols foi Trinidad e Tobago, eliminada na primeira fase. A Suiça também ajudou a baixar a média, mas devido à sua defesa. A equipe foi eliminada nos pênaltis, nas oitavas-de-final, sem ter tomado um gol sequer, fato inédito em Copas do Mundo. O Brasil ficou em 3ª lugar dos que menos gols levaram, apenas dois em cinco partidas.

Por outra lado, a anfitriã Alemanha foi a que marcou mais vezes, 14 gols em sete jogos. É da Alemanha o artilheiro da Copa do Mundo, o atacante Miroslav Klose, com cinco gols. Aliás, desde a Copa do Mundo do Chile, em 1958, o número de gols do artilheiro não era tão baixo. Abaixo destes só nos primórdios de 1934, na Itália, quando o tchecoslovaco Oldrich Nejedly precisou marcar só quatro vezes para ficar com a artilharia.

O Brasil ficou em 4º lugar como time que mais marcou nesta Copa, 10 gols em cinco partidas (média de dois gols/partida). O atacante Ronaldo foi o artilheiro brasileiro com três gols. De quebra ainda bateu o recorde de gols em Copas do Mundo, 15. A maior média foi a Espanha (2,5) já que marcou nove vezes em quatro partidas.

A Sérvia e Montenegro facilitou a vida dos goleadores adversários. Só nas três partidas da primeira fase a equipe do país que não existe mais tomou 10 gols (seis deles na goleada sofrida pela Argentina, a maior desta Copa: 6 a 0).

Disciplina

O Brasil pode não ter levado o título, mas foi um time de cavalheiros dentro das quatro linhas. Levou com isso o troféu Fair Play da Fifa, ao lado da Espanha. O zagueiro brasileiro Lúcio ainda bateu o recorde de tempo sem fazer faltas em Copa do Mundo: quatro jogos e 25 minutos, dois a mais que o paraguaio Gamarra. A seleção brasileira recebeu 11 cartões amarelos e nenhum vermelho.

A equipe de Gana teve a maior média de faltas cometidas por partida: 24,8. O México, por outro lado, foi o mais caçado. Em média, o time recebeu 23,8 faltas por jogo.

O estilo de pegada que o técnico Felipão impôs à equipe de Portugal levou o time à semifinal da Copa, mas fez da seleção portuguesa uma das mais indisciplinadas deste mundial. O time fez 121 faltas, levou 24 cartões amarelos e dois vermelhos. Só o jogador Costinha recebeu quatro amarelos e um vermelho em cinco partidas.

Cobertura esportiva

Terminado o Mundial, a Copa do Mundo se consagra como um dos eventos mais assistidos do planeta. O International Broadcast Center (IBC), localizado em Munique, foi o responsável pela engenharia da transmissão dos jogos da Copa. E os números condizem com o peso do evento.

Foram instalados 15 estúdios de TV (o maior é o da mexicana Televisa, com 18mX21m) e 15 estúdios de rádio, num total de 450 km de cabos. Noventa parceiros transmitiram a Copa para todo o mundo. Os jogos contavam com 16 ângulos diferentes dos lances e 26 telões de plasma nos estádios. Foram 2200 horas de filmagem.

Estima-se que o número acumulado (todas as Copas) de telespectadores dos Mundiais chegue a 32 bilhões de pessoas.

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