Duas consumidoras, que moram no bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC), tiveram o mesmo problema ao pagar as contas em uma farmácia do bairro. Embora tivessem efetivado o pagamento, o valor não foi repassado para as empresas, o que gerou incômodo para ambas. O problema ocorreu em uma farmácia da rede Forte Farma.
A dona de casa Joselise Góes Silva teve o telefone cortado porque a empresa não recebeu o pagamento que ela havia realizado. Ela conta que ainda recebeu os avisos de corte de água e luz e a farmácia demorou para repassar o valor pago pelas contas.
A dona de casa Márcia Medeiros também teve problemas na mesma farmácia. Ela pagou a mensalidade do curso de inglês da filha no dia 16, mas a escola só recebeu o pagamento no dia 23, uma semana depois. "O que eles tão fazendo com o nosso dinheiro? Eu não sei", questiona.
A reportagem do telejornal ParanáTV, da RPCTV, conversou com a gerente da farmácia, que reconheceu o problema e disse houve uma falha na transmissão de dados. Ela esclareceu que a farmácia não tinha a intenção de prejudicar os clientes.
O Procon-PR faz um alerta para os consumidores: é preciso ter certeza que o estabelecimento está autorizado a receber os pagamentos e exigir um comprovante. Segundo Claudia Silvano, advogada do Procon, o comprovante deve ter o CNPJ e endereço do estabelecimento, o que facilitaria a situação do consumidor em caso de reclamação. A lista dos locais onde as contas podem ser pagas deve ser fornecida pela empresa que cobra e a informação deve vir no boleto de cobrança.
