A mediana da inflação esperada pelos consumidores nos próximos 12 meses ficou em 7,2% em janeiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta sexta-feira, 23, ao divulgar o Indicador de Expectativas Inflacionárias dos Consumidores. O resultado é levemente inferior ao dado de dezembro (7,4%).
"Apesar da queda na margem, este é o 13º mês consecutivo em que a inflação mediana prevista pelos brasileiros para os 12 meses seguintes mantém-se no intervalo entre 7,2% e 7,5%, o patamar mais elevado desde o início da pesquisa", diz a FGV, em nota. A desaceleração na passagem de dezembro para janeiro, segundo a entidade, pode ser um sinal de que as famílias estão acreditando em maior compromisso com o controle de preços, mas a análise é preliminar.
O Indicador de Expectativas Inflacionárias dos Consumidores é obtido com base em informações coletadas no âmbito da Sondagem do Consumidor. Produzidos desde setembro de 2005, os dados vinham sendo divulgados de forma acessória às análises sobre a evolução da confiança do consumidor. Desde maio de 2014, as informações passaram a ser anunciadas separadamente.
A Sondagem do Consumidor da FGV coleta mensalmente informações de mais de 2,1 mil brasileiros em sete das principais capitais do País. Cerca de 75% destes entrevistados respondem aos quesitos relacionados às expectativas de inflação.
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