O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 2,4% em abril de 2011 em relação a igual mês de 2010, de 34,98 mil gigawatts-hora (GWh) para 35,83 mil GWh, segundo os dados divulgados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Na comparação entre o primeiro quadrimestre de 2011 e o mesmo intervalo de 2010, o crescimento do consumo foi de 4,1%, para 142,74 mil GWh. No acumulado dos últimos 12 meses encerrado em abril, a expansão foi de 6,2%, para 420,84 mil GWh. As informações constam na Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica de maio da EPE, divulgada nesta terça-feira.

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De acordo com a EPE, o consumo de energia pelo setor industrial aumentou 2,9% em abril de 2011 ante igual mês de 2010, para 15 35 mil GWh. A baixa taxa de crescimento reflete um movimento detectado por algumas distribuidoras, no qual a indústria de transformação dá sinais de acomodação na atividade, em razão da apreciação do real e das medidas adotadas pelo governo para controlar a inflação. "A média móvel e as taxas de crescimento de 12 meses sugerem uma certa estabilização no crescimento no consumo de energia na indústria", diz a EPE. A demanda industrial cresceu 2,6% no Sudeste, 1,3% no Nordeste, 1,2% no Sul, 3% no Norte e 6,8% no Centro-Oeste.

No mesmo período, o consumo de energia no segmento comercial cresceu 4,9%, para 6,3 mil GWh. A demanda da classe residencial apresentou comportamento estável, com uma ligeira variação positiva de 0,9%, para 9,23 mil GWh, refletindo a ocorrência de temperaturas mais baixas este ano na comparação com abril de 2010. De acordo com a EPE, esse fato diminuiu a demanda por refrigeração dos ambientes no período, o que reduz o consumo de energia elétrica.

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O consumo dos clientes livres, basicamente grandes indústrias que podem escolher de quem comprar a energia, cresceu 8,4% na comparação entre abril de 2011 e igual mês de 2010, para 9,3 mil GWh. No acumulado dos 12 meses, a expansão foi de 15,6%, para 108,9 mil GWh.