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Depois de cinco meses no vermelho, o setor público consolidado registrou superávit primário de R$ 3,7 bilhões em outubro. A economia feita para o pagamento de juros da dívida pública foi a menor para um mês de outubro desde o início da série histórica do Banco Central, em dezembro de 2001. Os números do setor público consolidado incluem o esforço fiscal realizado pelo governo federal, estados, municípios e empresas estatais.

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INFOGRÁFICO: Confira o resultado fiscal do setor público

No acumulado de janeiro a outubro, o setor público registrou déficit de R$ 11,6 bilhões. No mesmo período de 2013, o saldo estava positivo em R$ 51,2 bilhões. Pela primeira vez, as contas públicas ficaram negativas no acumulado dos dez primeiros meses do ano.

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O governo central e as empresas estatais apresentaram déficit de R$ 14,56 bilhões e R$ 2,3 bilhões, respectivamente. Os governos regionais registraram superávit de R$ 5,31 bilhões no período.

Com as contas no vermelho, a dívida bruta do setor público foi a 62% do PIB em outubro contra 56,7% em dezembro de 2013. Ontem, o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, destacou que o governo vai perseguir uma poupança, nos próximos anos, compatível com a estabilização e a redução da dívida bruta.

A afirmação indicou mudança no tom da equipe econômica, uma vez que, até agora, o governo buscava manter a trajetória de queda da dívida líquida em proporção ao PIB. Este indicador desconta os créditos que o governo tem a receber e ficou em 36,1% outubro.

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