Brasília (AE) Faltando quatro meses para o fim de 2005, o governo federal fez uma economia em suas contas R$ 2,85 bilhões maior do que a meta de R$ 46,5 bilhões fixada para todo o ano. Tesouro Nacional, Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e Banco Central (que formam o chamado governo central) fecharam agosto com superávit primário acumulado no ano de R$ 49,35 bilhões, o equivalente a 3,92% do Produto Interno Bruto (PIB). No mesmo período de 2004, o superávit alcançado foi de R$ 40,98 bilhões, ou 3,61% do PIB.
O superávit primário é o resultado da diferença entre receitas e despesas, sem contabilizar os gastos com o pagamento de juros da dívida pública. O governo trabalha com metas de superávit primário justamente para assegurar o pagamento dos juros e evitar que a dívida saia do controle. Em agosto, o superávit do governo central foi de R$ 4,26 bilhões, um crescimento de 23,18% sobre agosto de 2004.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast