Íntimo e pessoal
Num primeiro momento, a Busca Social vai se focar nas pesquisas em quatro áreas: pessoas, fotos, locais e interesses. Veja como vai funcionar cada uma delas.
Pessoas
De acordo com a empresa, a Busca Social pode ser uma boa ferramenta para encontrar o par ideal e até de recrutamento para as empresas. As buscas respondem perguntas como "Amigas solteiras de amigos" e "Amigos de funcionários que trabalham como analista de TI".
Fotos
A busca por fotos será definida pelo que o Facebook chama de "melhores fotos", uma lista baseada em imagens com o maior número de likes, comentários e compartilhamentos. Também há opção de definir o local ou data da foto, como "Fotos dos meus amigos tiradas em Paris" ou "Fotos dos meus amigos antes de 1990". Uma outra característica da ferramenta é pesquisar todas as fotos na qual o usuário já deu "like".
Interesses
A área de interesses, em que o usuário pode curtir filmes, livros, série de televisão, música, esportes, entre outros assuntos, também fará parte do mecanismo de buscas. O apresentador citou exemplos de buscas que poderão ser feitas, como "Séries de tevê curtidas por médicos", "Músicas curtidas por pessoas que curtem Mitt Romney" e "Línguas faladas pelos meus amigos".
Locais
O Facebook Locais (chamado de Facebook Places em inglês) também integrará a ferramenta. Com isso, será possível cruzar pesquisas com check-ins feitos pelos amigos na rede social. Alguns exemplos: "Restaurantes em San Francisco curtidos pelos meus amigos da Índia", "Países visitados pelos meus amigos" e "Bares em Dublin curtidos por pessoas que vivem em Dublin".
Em declaração de guerra ao Google, o Facebook anunciou ontem o lançamento de uma ferramenta de buscas chamada Graph Search (Busca Social, em português), um novo sistema para pesquisar conteúdo compartilhado por amigos ou usuários que têm perfil público na rede social.
No início da apresentação, Mark Zuckerberg, cofundador e CEO do Facebook, enfatizou as diferenças do novo mecanismo com o que ele chamou de "buscas na web", uma clara referência ao Google. "O Graph Search foi projetado para mostrar respostas, e não os links para as respostas", afirmou ele.
Na revista Wired, numa longa matéria obviamente programada entre a rede social e a revista e que foi ao ar logo após a apresentação, o experiente repórter Steven Levy diz sobre a Busca Social: "Ninguém temia mais esse dia do que o Google, que de repente passa a ter um competidor capaz de indexar uma tonelada de informações que o seu mecanismo de busca não pode acessar." Levy é autor do livro Google A Biografia (Editora Universo dos Livros, R$ 44,90)
Diferentemente do Google, a nova ferramenta do Facebook foi projetada para responder perguntas específicas, como "Quem são meus amigos que moram nos EUA" e "Quais os filmes curtidos por publicitários". O resultado é baseado num algoritmo desenvolvido pela rede social que prioriza a conexão entre os usuários, mas também há espaço para utilizar a ferramenta para "novas conexões". Num primeiro momento, o sistema vai se focar em quatro áreas: pessoas, locais, fotos e interesses (veja no box). Zuckerberg citou que o Instagram, por exemplo, pode passar a fazer parte da ferramenta no futuro.
No site The Verge, a análise é que a Busca Social pode desbancar o Google. "A esperança do Facebook, e a preocupação do Google, é de se a Busca Social será suficientemente poderosa em situações suficientes para substituir a pesquisa na web como a principal fonte de buscas. Se os usuários começarem pesquisando pelo Facebook e só forem para o Google (ou pior ainda, para o Bing) quando a pesquisa social não funcionar (...) então o Facebook vai cimentar sua posição não apenas como a principal rede social, mas como o principal portal para toda a internet", disse Tim Carmody. A ferramenta começará a aparecer aos poucos para todos os usuários que utilizam o Facebook em inglês. Outros idiomas serão compatíveis com a busca "nos próximos meses".
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