O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reforçou nesta terça-feira que o governo dará início à desoneração da folha de pagamento no país. "Sabemos que a contribuição patronal é elevada no Brasil", considerou. Haverá, assim, redução de 20% para zero da alíquota para o INSS.
Em contrapartida, os setores beneficiados terão que contribuir com um porcentual de seu faturamento. Ficou estabelecido, de acordo com Mantega, que a contribuição será de 1,5% para os setores de calçados, móveis e confecção e de 2,5% para o de softwares. "Isso significa que setores terão ganhos", disse.
Ele enfatizou que todos os setores desejam a desoneração da folha, mas que este é apenas um projeto piloto a ser implantado pelo governo até o final do ano que vem. "Estamos começando e vamos prosseguir neste caminho para próximos anos", afirmou.
Mantega informou ainda que o governo ampliará em mais 100 itens a lista de produtos de ex-tarifários. Atualmente, há exatamente 100 produtos nesses condições, elevando a lista, portanto, para o dobro.
- Desoneração da folha alcançará confecção e software
- Medida fortalece indústria diante de crise, diz Mantega
- Política industrial inclui ressarcimento a exportadores
- BNDES oferecerá R$ 2 bi em crédito à inovação em 2011
- Fundo financiará exportação de pequenas empresas
- Alíquota da folha de pagamento cai para zero, diz MDIC
- Prazo de redução de IPI em bens de capital é estendido