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ENERGIA

Copel inaugura dois complexos eólicos no Rio Grande do Norte

Três anos após o início dos projetos em eólicas no Rio Grande do Norte, a Companhia Paranaense de Energia (Copel) inaugurou nesta terça-feira (16), no município de João Câmara, os dois primeiros complexos eólicos de um total de cinco que serão implantados no estado potiguar até 2019, consolidando um cronograma de R$ 2 bilhões em investimentos previstos apenas para este ano.

A inauguração marca a entrada oficial em operação dos quatro parques do complexo São Bento (94 MW), na cidade homônima, e de três parques do Brisa Potiguar (75,6 MW), em João Câmara. Somados, eles possuem 169,6 MW de capacidade instalada. Na prática, contudo, esses parques já geram energia desde fevereiro e maio deste ano, no caso do São Bento e do Brisa Potiguar, respectivamente - o maior complexo eólico da Copel com capacidade de geração de 183,6 MW, composto 7 parques eólicos com 68 aerogeradores, repartido em duas grandes áreas no Rio Grande do Norte.

No segundo semestre deste ano, começam a operar os quatro parques restantes do Complexo Brisa Potiguar (108 MW) e os quatro parques do Complexo São Miguel do Gostoso – único em que a Copel divide a participação com outro empreendedor, a Voltália, que possui 51% do parque - encerrando o ano com 331,6 MW de potência eólica instalada. Com base nos empreendimentos com energia eólica já vendida em leilões, a companhia vai chegar a 2019 com 663,6 MW de capacidade instalada. Nessa conta estão incluídos mais dois complexos eólicos – Cutia e Bento Miguel – que ainda serão construídos pela companhia na região do município de São Bento.

Novas soluções

Durante a solenidade de inauguração, o presidente da Copel, Luiz Fernando Leone Vianna, destacou o crescimento da oferta de energia eólica no país e o papel da companhia, que, em busca dos melhores ventos do país para essa fonte, encarou o desafio de investir a mais de 3 mil quilômetros de casa. “Estamos trazendo solução em energia para o país”, afirma. Segundo Ricardo Dosso, diretor-presidente da Copel Renováveis, isso indica que a companhia está atenta às oportunidades para ampliar e diversificar o seu parque gerador, desde que elas se mostrem viáveis comercialmente para a empresa e seus acionistas. Por enquanto, esse é o caso dos projetos eólicos.

Se depender da disposição do governador do Rio Grande do Norte, Robinson Mesquita de Faria (PSD), a Copel tem todo o apoio para continuar investindo no estado. O objetivo, segundo o governador, é consolidar o RN como o maior gerador eólico do país, posto assumido recentemente quando o estado passou o Ceará. Para isso, ele promete atrair não apenas as empresas geradoras, mas toda a cadeia de fornecedores de equipamentos eólicos. “Vamos buscar empresas dessa indústria e bater de porta em porta convidando-os a se instalar aqui. O governo é parceiro de quem investe no Rio Grande do Norte”, disse durante o evento.

*A jornalista viajou a convite da Copel.

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