Com a modernização, a termelétrica poderá gerar mais energia usando a mesma quantidade de carvão| Foto: Copel / Divulgação

A Copel anunciou nesta quarta-feira (1º) que vai investir R$ 106 milhões na modernização da termelétrica de Figueira, no Norte Pioneiro. Movida a carvão mineral, a usina pode gerar até 20 megawatts (MW), mas sua garantia física – quantidade máxima de energia que pode ser vendida – é de apenas 10,3 MW médios. Com a modernização, esse número chegará a 17,4 MW médios.

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"A modernização permitirá ampliar a garantia física, gerando mais com a queima do mesmo volume de carvão consumido hoje, de 6,5 toneladas mensais", disse, em nota, o presidente da Copel Geração e Transmissão, Sérgio Lamy. A responsável pelas obras será a Uni Systems do Brasil.

Segundo a assessoria de imprensa da Copel, a termelétrica ganhará um novo circuito gerador. As duas caldeiras serão substituídas por uma nova, mais eficiente e menos poluente. "[A nova caldeira] vai conferir uma redução considerável na emissão de gases e partículas resultantes da queima do carvão", informou a empresa, em comunicado.

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A usina de Figueira está em funcionamento desde 1963, e pertence à Copel desde 1969, quando a estatal comprou a antiga dona, a Utelfa. A base da economia do município está na exploração da mina de carvão que tem a Copel como principal compradora.Além de Figueira, a estatal tem outra usina termelétrica, mais nova e bem maior: a UEG Araucária, inaugurada em 2002. Movida a gás natural, ela tem capacidade máxima de 484 MW, energia suficiente para abastecer uma cidade com quase 1,5 milhão de habitantes.