Vento
BNDES libera R$ 1,7 bi para projetos eólicos
Estadão Conteúdo
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou ontem a aprovação, em dezembro, de R$ 1,7 bilhão para 22 parques eólicos. Com isso, a instituição de fomento encerrou 2014 com R$ 6,6 bilhões em aprovações para projetos de geração de eletricidade a partir da força dos ventos, equivalentes a 2.585,8 megawatts (MW) de potência instalada. O valor é 83,3% superior ao montante aprovado em 2013, de R$ 3,6 bilhões.
Desde 2003, o BNDES acumula uma carteira de R$ 20 bilhões em empréstimos a projetos eólicos que correspondem a 7.287,8 MW em capacidade. Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, o país fechou o ano passado com 4.708 MW de energia eólica e a projeção para este ano é chegar a 10.354 MW instalados equivalente à capacidade da hidrelétrica de Belo Monte.
Os empréstimos já aprovados são liberados aos poucos, conforme o andamento das obras. Em 2014, foram R$ 3,3 bilhões desembolsados, abaixo dos R$ 3,6 bilhões de 2013.
Os 22 parques eólicos cujos empréstimos foram aprovados em dezembro têm capacidade instalada de 590,4 MW, em Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e no Rio Grande do Sul.
Todos os projetos têm previsão de início de operação no primeiro semestre deste ano.
A Copel foi a principal compradora do 18.º Leilão de Ajuste realizado ontem pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para tentar reduzir a exposição de 4 mil megawatts (MW) médios das distribuidoras na primeira metade deste ano. O braço de distribuição da estatal paranaense adquiriu 1,303 milhão de megawatt-hora (MWh) ou quase 300 megawatts (MW) médios de energia do leilão. Na sequência, as maiores compradoras foram a Cemig Distribuidora, com 1,126 milhão de MWh, e a CPFL Paulista, com 941,2 mil MWh.
O montante que será entregue imediatamente em contratos de três e seis meses praticamente zerou a exposição da concessionária paranaense ao mercado de curto prazo no primeiro semestre.
Segundo o diretor da área de distribuição da companhia, Vlademir Santo Daleffe, o resultado do leilão cobre a necessidade imediata da Copel e garante que a empresa não ficará exposta ao mercado livre pelos próximos três anos.
Um fator decisivo para que isso aconteça é a chegada, no segundo semestre deste ano, de 600 MW médios em cotas de energia mais barata das usinas cujas concessões não foram renovadas por ocasião da Medida Provisória nº 579.
Preço-teto
O preço médio de venda da energia comercializada no leilão de ontem foi de R$ 387,07 por MWh, muito próximo do teto do preço de energia de curto prazo dado pelo Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), de R$ 388,48 por MWh.
O preço praticado denota que as geradoras consideram que o PLD tende a se manter próximo do teto ao longo de todo este primeiro semestre e não aceitaram vender a preços mais baixos em consequência, também, do baixo nível dos reservatórios. O leilão movimentou um total de R$ 3,3 bilhões em contratos de energia.
No total, as distribuidoras contrataram 2.105 MW médios de energia no leilão, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O total equivale a cerca de metade dos 4 mil MW médios de descontratação de energia das distribuidoras neste primeiro semestre do ano.
O objetivo do Leilão de Ajuste realizado ontem foi complementar a carga de energia necessária para que as distribuidoras pudessem atender ao mercado consumidor no primeiro semestre deste ano.
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