A Copel negou o pedido de reajuste de 8 mil funcionários, que querem 5% de aumento real mais a reposição da inflação. A empresa propõe conceder apenas 3% de aumento pouco mais do que a inflação nos 12 meses anteriores a setembro (2,86%).
"A defasagem salarial desde 1995 é de até 15%", diz o diretor-presidente do Sindicato dos Engenheiros do Paraná, Ulisses Kaniak. Os trabalhadores também querem a reposição do anuênio, congelado em 1998. A Copel oferece substituí-lo por aumento de 1% para quem ganha até R$ 1,5 mil e um abono de R$ 150 para quem ganha acima desse valor, além de um abono para todos de um salário mais R$ 400.