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Mudança

Copel planejava ligar usina só no ano que vem

A UEG Araucária deve ficar pronta para entrar em operação até o início de setembro, quase quatro anos depois de ser inaugurada. O pedido do ONS para que ela fique à disposição do sistema em caráter emergencial contraria os planos iniciais da Copel. A estatal pretendia fazer ajustes técnicos na UEG até 2007 para que ela vendesse energia para consumidores livres. Também estavam previstas mudanças nas turbinas, hoje movidas a gás, para que trabalhassem com vários combustíveis. Outro passo para a comercialização da geração da UEG seria sua entrada no leilão promovido pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o que diluiria seu custo de operação dentro do sistema elétrico.

A construção da UEG começou no fim da década de 90, mesma época em que foi planejado o gasoduto Brasil-Bolívia. Seu projeto se baseava em projeções que indicavam consumo crescente e restrições de oferta no Brasil. A demanda não cresceu como o esperado, devido ao racionamento de energia de 2001 e ao baixo crescimento da economia nos últimos anos. As térmicas construídas na esteira do apagão estão praticamente paradas porque o preço da eletricidade não subiu como o esperado. O custo de operação da UEG, por exemplo, está perto de R$ 140 por MW, enquanto a energia de usinas "velhas" já em operação custa menos de R$ 80 por MW. "As térmicas só seriam ligadas se houvesse um maior aquecimento da economia neste momento", diz o consultor João Carlos Cascaes. (GO)

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