A Copel e o Operador Nacional do Sistema (ONS) fecharam um acordo segundo o qual a gestão da geração de energia elétrica continuará sendo feita pela estatal paranaense. A empresa discutia com o órgão federal o destino do controle de suas hidrelétricas desde o ano passado, quando o ONS decidiu que sua central em Florianópolis assumiria essa atividade. O governo do estado, parlamentares e a própria Copel foram contrários à transferência e convenceram o operador a mudar de posição.

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O acordo será assinado no dia 12. Ele garante à Copel a autonomia no controle de suas usinas e o monitoramento do fornecimento de energia a seus clientes. Com isso, também ficá nas mãos da estatal a responsabilidade sobre parte das barragens no Rio Iguaçu. Para os opositores da centralização do sistema em Florianópolis, a alteração administrativa colocava em risco cidades às margens do rio, em especial União da Vitória.

"Para mim esse acordo foi uma vitória política que resguarda o conhecimento que os engenheiros da Copel têm sobre o Iguaçu", diz o deputado estadual Rafael Greca (PMDB), autor de uma ação na Justiça Federal em que pedia o cancelamento da transferência. Com o acerto, o deputado vai desistir do processo. "O ONS percebeu a validade de nossos argumentos", completa Greca.

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