O presidente da Companhia Paranaense de Energia (Copel) negou nesta quinta-feira que a empresa tenha procurado a Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) com o objetivo de comprar a companhia ou apenas a parte pertencente à Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

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"Se eles (Celesc) forem a leilão, assim como a parte do Previ, aí podemos fazer uma proposta", disse Rubens Ghilardi em teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados da Copel no quarto trimestre e em 2009.

"Não há interesse em comprar. Nunca falei que queria comprar... Mas estamos dispostos a comprar caso ela seja colocada à venda", acrescentou.

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Na terça-feira, em entrevista à Reuters, Ghilardi havia afirmado que existem conversas sobre um negócio entre as duas estatais, mas que novos passos deveriam ser dados apenas em 2011, por conta das eleições deste ano.

"A Celesc tem uma situação complicada com a Previ, e já conversamos a respeito da compra da parte deles. Mas a ideia sempre foi unir as duas empresas", disse, na ocasião, o executivo.

Na teleconferência com analistas e investidores nesta quinta, o presidente da Copel confirmou o interesse em adquirir distribuidoras dentro do Paraná, como a Cocel, que atua no município de Campo Largo, região metropolitana de Curitiba.

As ações da Copel operavam em queda de 0,40 por cento às 12h36, a 36,92 reais. O Ibovespa, por sua vez, subia 0,72 por cento, a 69.407 pontos.

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