A partir desta sexta-feira, produtores e importadores somente poderão comercializar álcool anidro com corante de cor laranja, segundo determinação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Segundo a ANP, o corante deverá ser adicionado pelos produtores e importadores apenas ao álcool anidro, que é adicionado pelas distribuidoras à gasolina A, na proporção de 25%, para produção da gasolina C, comercializada pelos postos revendedores. De acordo com a resolução, é vedada a adição do corante ao álcool hidratado.
A adição do corante ao álcool etílico anidro combustível tem como objetivo coibir as irregularidades no mercado nacional de combustíveis.
A ANP informou que dentro de alguns dias, o consumidor poderá observar se o álcool hidratado apresenta cor laranja. Caso isto ocorra, é sinal de que o produto é irregular.
De acordo com a norma editada pela ANP, todos os postos revendedores do Brasil terão que colocar um adesivo nas bombas de combustíveis informando ao consumidor que o álcool hidratado só poderá ser vendido se for límpido e incolor. Denúncias sobre irregularidades no álcool hidratado poderão ser encaminhadas ao Centro de Relações com o Consumidor (CRC) da ANP, pelo telefone 0800 900 267.
Segundo a agência, o impacto da adição do corante sobre o preço do álcool anidro será muito pequeno, já que o custo é de R$ 0,00075 por litro do produto. As empresas autorizadas pela ANP, até o momento, a fornecer o corante aos produtores e importadores são: Sintenac Ind. e Com. de Produtos Sintéticos Ltda., Basf S.A. e Clariant S.A. A agência ainda está avaliando outros fornecedores.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast