O governo da Coreia do Sul reduziu sua previsão de crescimento econômico para este ano e se comprometeu a criar medidas de estímulos adicionais, incluindo um orçamento suplementar.
O Ministério de Estratégia e Finanças reduziu a previsão de crescimento econômico do país para 2,3% referente ao ano de 2013 bem abaixo de sua projeção feita em dezembro de 3,0%. O novo valor também é menor do que a perspectiva de crescimento de 2,8% do Banco da Coreia (BoK, na sigla em inglês) para este ano.
"É difícil esperar uma recuperação significativa das exportações este ano, devido a uma lenta recuperação da demanda global e a o enfraquecimento do iene", disse o ministério em um comunicado. "As condições também são fracas para que o consumo interno e os investimentos das empresas melhorem no futuro próximo."
O ministério disse que irá elaborar um orçamento suplementar e preparar um pacote de estímulo abrangente, incluindo a captação de receita tributária e novas medidas para revitalizar o mercado imobiliário, nos próximos meses. O tamanho do orçamento suplementar será determinado no próximo mês.
O governo disse em janeiro que gastará 60% do orçamento deste ano de 342 trilhões de wons (US$ 321 bilhões) no primeiro semestre para estimular o crescimento. Mas o ministério disse na quinta-feira que agora tem como objetivo ampliar os planos de gastos para os primeiros seis meses, sem fornecer números.
Analistas disseram que esperam que a proposta de orçamento extra fique entre 10 trilhões de wons e 15 trilhões de wons. Segundo eles, o orçamento suplementar visa criar empregos e apoiar pessoas com baixos rendimentos.
O gasto adicional deverá ser financiado principalmente através da emissão de dívida pública, o que pode atrasar ainda mais o objetivo do ministério de Finanças de alcançar um superávit fiscal no próximo ano. O governo já desistiu da meta anterior de voltar ao equilíbrio fiscal para um superávit neste ano. O governo visa agora um déficit equivalente a 0,3% do Produto Interno Bruto. As informações são da Dow Jones.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast