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A greve dos funcionários dos Correios, que começou na semana passada e paralisou parcialmente as atividades da empresa em quatro Estados, terminou nesta quarta-feira (24). Os Correios assinaram um acordo na manhã desta quarta-feira (24) no Tribunal Superior do Trabalho (TST) com a maioria dos sindicatos do país, que aceitaram a proposta de acréscimo de R$ 200 ao salários dos empregados com menor renda (até R$ 3.077) e, aos demais, reajuste de 6,5% no salário base.

Os grevistas pediam um aumento real de 8% e uma bonificação linear de R$ 300 para os menores salários. Último Estado em greve, Minas Gerais decidiu retomar o trabalho normal após assembleia na tarde desta quarta (24). Roraima e Sergipe voltaram às atividades durante a manhã e Mato Grosso deixou o movimento grevista na noite de terça-feira (23).

Os funcionários da empresa em seis Estados -Amazonas, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Santa Catarina- decidiram na noite de terça-feira (23) não aderir à paralisação. Na segunda-feira (22), os funcionários dos Correios do Rio Grande do Sul e de Tocantins interromperam a greve, que durou apenas dois dias. Antes, o Rio havia encerrado a paralisação após a categoria aceitar a proposta da empresa.

Enfraquecimento

A Fentect, uma das federações nacionais da categoria, atribui as decisões dos Estados ao enfraquecimento da mobilização por melhores salários. "Os sindicatos aliados ao governo aceitaram a derrota", disse o secretário-geral, José Rodrigues.

O sindicalista aponta a disputa eleitoral como um fator fundamental para a pressão exercida pelo fim da greve. Durante a paralisação, os Correios informaram que a rede de atendimento estava aberta e operava com normalidade em todo o país, inclusive com Banco Postal e a entrega de Sedex.

Nos locais em que os carteiros ficaram sem trabalhar, a empresa disse ter deslocado funcionários de outras unidades para servir a população.

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