A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) alcançou em 2008 um faturamento de R$ 11 bilhões, recorde na história da empresa. O resultado, que engloba o sistema de franchising, representou um aumento ante 2007 de 13%, com retorno sobre o patrimônio líquido de 28,3%. O lucro da empresa foi de R$ 800 milhões.
Segundo o presidente dos Correios, Carlos Henrique Custódio, os bons resultados da ECT são reflexos de uma política de equilíbrio das despesas e de investimento em capacitação de pessoal. Ele destaca a contratação de cerca de 4 mil empregados em 2008, elevando o quadro de pessoal da empresa de 108 mil para 112 mil, em razão do aumento da demanda de serviços.
Previsões
Ainda que as previsões de faturamento para 2009 sejam desanimadoras para as empresas nacionais, Custódio não se intimida com os reflexos da crise financeira. "Projetamos um faturamento recorde de R$ 12 bilhões neste ano, com um crescimento de cerca de 9% ante o ano passado", antecipa o presidente. "É claro que isso não será fácil, mas procuramos manter os nossos ganhos por meio da expansão de nossos serviços no Brasil, já que a atuação das empresas estrangeiras é limitada por aqui."
O executivo diz que a empresa tem um caixa de aproximadamente R$ 4 bilhões e prevê investimentos na ordem de R$ 1 bilhão, com a possibilidade de abrir concursos públicos este ano para contratar mais 500 funcionários. "Não há previsão nem de demissões e muito menos de prejuízos", arremata.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião