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Os impasses na proposta de emenda constitucional (PEC) da reforma tributária do consumo, que deve ir à votação nesta quinta-feira (6), mostram que a falta de base parlamentar cobra seu preço na agenda econômica, diz o economista-chefe da Genial Investimentos, José Márcio Camargo.
“Como o governo não tem base parlamentar sólida no Congresso, tem de negociar caso a caso, com concessões para diferentes grupos. A Zona Franca de Manaus, o Simples e parte da agropecuária já conseguiram ficar fora da alíquota padrão”, ressalta Camargo.
Segundo ele, o risco é de que, para conseguir os votos necessários para a aprovação da reforma, o projeto se torne um Frankenstein, e que seja necessária uma alíquota padrão mais elevada para manter a carga tributária.