PEC da Reforma Tributária passou por uma série de negociações. Presidente da Câmara, Arthur Lira, quer votá-la nesta quinta| Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Ouça este conteúdo

Os impasses na proposta de emenda constitucional (PEC) da reforma tributária do consumo, que deve ir à votação nesta quinta-feira (6), mostram que a falta de base parlamentar cobra seu preço na agenda econômica, diz o economista-chefe da Genial Investimentos, José Márcio Camargo.

CARREGANDO :)

“Como o governo não tem base parlamentar sólida no Congresso, tem de negociar caso a caso, com concessões para diferentes grupos. A Zona Franca de Manaus, o Simples e parte da agropecuária já conseguiram ficar fora da alíquota padrão”, ressalta Camargo.

Segundo ele, o risco é de que, para conseguir os votos necessários para a aprovação da reforma, o projeto se torne um Frankenstein, e que seja necessária uma alíquota padrão mais elevada para manter a carga tributária.

Publicidade