Brasília - Apesar do discurso de que fará uma política anticíclica para reverter o impacto da crise na economia, o governo promoveu corte de gastos nas despesas que mais poderiam ajudar a atividade econômica: os investimentos. Foram cortados R$ 14,3 bilhões nessa rubrica. Um dos principais atores na execução do pacote habitacional do governo, o Ministério das Cidades, que opera na área de saneamento e habitação, teve o maior corte em termos nominais: R$ 3,2 bilhões. Outro grande contingenciamento, de R$ 1,7 bilhão, ocorreu nos investimentos previstos para o Ministério da Integração Nacional. Apesar dos cortes em investimentos, o discurso do governo é de que as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estão preservadas. No total, a redução de despesas prevista foi de R$ 24,9 bilhões, mais do que os R$ 21,7 bilhões anunciados há duas semanas.
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