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O rebaixamento dos ratings de 9 dos 17 países da zona do euro pela Standard & Poor's não surpreendeu e não deve ter consequências adicionais para a Europa e para a Polônia, disse o ministro de Finanças polonês, Jan Vincent-Rostowski, por meio de um comunicado neste sábado.

"(O corte) é resultado de velhos erros cometidos quando a crise estava sendo enfrentada", afirmou. "Os efeitos desses erros já se refletiram nas expectativas de uma contração econômica radical ou de uma recessão moderada na zona do euro", disse.

Entre os países que tiveram seu rating rebaixado pela S&P, o mais importante é a França, que perdeu seu triplo A, o mais alto grau da classificação. A nota do país caiu para AA+.

Rostowski considerou que o downgrade deve encorajar o Banco Central Europeu (BCE) a agir com mais audácia para conter a crise. "Vimos alguns passos nessa direção desde a reunião de cúpula (da União Europeia) em dezembro, algo a ser comemorado", afirmou.

A Polônia é membro da UE desde 2004, mas está fora da zona do euro. O país tem classificação A- pela S&P, com perspectiva estável. O presidente do banco central polonês, Marek Belka, disse esperar que a política de aperto fiscal do governo local leve as agências de ratings a elevar a nota do país em algum ponto. A dívida pública da Polônia representa cerca de 57% do PIB do país, abaixo da média da UE. O governo espera que o déficit público fique em 2,97% do PIB em 2012. As informações são da Dow Jones.

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