São Paulo Empresários reagiram com críticas ao corte de 0,25 ponto percentual na Selic. No conteúdo, um ponto quase unânime: o Banco Central arrefeceu a confiança no PAC, lançado na última segunda-feira com pompa pelo governo federal.
O presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse em nota que "nem parece que o Copom integra o mesmo governo que, há apenas dois dias, anunciou um grande e abrangente programa voltado à expansão do PIB".
Para o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, "com o Programa de Aceleração do Crescimento, um movimento mais conservador da redução da taxa de juros pode ser um sinal invertido em relação a tudo o que o governo pretende para criar um ambiente favorável à aceleração do crescimento".
A contradição entre o PAC e a decisão conservadora do Copom foi lembrada por Guilherme Afif Domingos, presidente da Associação Comercial de São Paulo. "Lamentamos que o Banco Central retire o pouco otimismo do mercado, uma vez que, há tão pouco tempo, o governo anunciou um plano para acelerar o crescimento", afirmou.
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